Incríveis lugares abandonados ao redor do mundo #03

Da Redação
Por -


Para quem gosta de uma pitada de mistério e de explorar o desconhecido, os destinos que veremos hoje são um prato cheio. Lugares abandonados, que já serviram para os mais diversos fins e que agora estão sendo absorvidos novamente pela natureza após serem esquecidos pelos seus donos ou já não serem mais úteis.

Para ver a parte dois desta serie clique aqui.


Chaitén, Chile
Na divisa com a Argentina, a vila de Chaitén passou por um momento de medo: em 2008, o vulcão que leva o mesmo nome da vila, entrou em erupção, obrigando os moradores a abandonarem tudo o que tinham. Atualmente o lugar que fica a 1200 quilômetros da capital do país, Santiago, é conhecida como cidade-fantasma, pois tudo ficou para trás abandonado, atraindo somente a visita de turistas curiosos.


Cidade Fantasma de Craco, Itália
Esta cidade teve suas origens, segundo alguns registros, em VIII a.C., onde suas construções (ou o que sobrou delas) estão preservadas até hoje. Construída em cima de uma colina, a cidade foi abandonada pelos seus antigos moradores que tinham medo de serem soterrados devido aos deslizamentos de terra que ocorrem por lá. 


Por se tratar de um lugar bonito, turistas do mundo inteiro buscam este lugar afim de tirar belas fotografias e conhecer um pouco da história de quem viveu por lá. Suas paisagens serviram, inclusive, de cenário para vários filmes, como A Paixão de Cristo, de Mel Gibson.

Castelo Eilean Donan
O castelo fica em uma região cercada por três lagos e várias montanhas. Construída no início do século 13 sob a supervisão do rei Alexander II, a edificação leva em seu nome uma homenagem a Donan de Eigg, um sacerdote e mártir celta que viveu durante o período obscuro da Alta Idade Média e morreu durante uma invasão. 


O castelo, aliás, teve suas fortificações erguidas com o objetivo de proteger o território das invasões dos vikings que, naquela época, tomaram uma parte significativa do território da Grã-Bretanha. No século 18, a construção foi dominada pelas tropas espanholas e, posteriormente, destruída com a derrota dos mesmos durante o período dos levantes jacobitas. Atualmente o castelo é alugado para filmagens e aberto à visitações.

Continua abaixo

Humberstone, Chile
Localizado no Deserto do Atacama que, por si só, já atrai a atenção de turistas do mundo inteiro graças às suas paisagens naturais, a antiga fábrica de Humberstone, erguida em 1880 e considerada uma das maiores impulsionadoras da indústria de exploração mineral do país, foi abandonada por seus moradores e pelos trabalhadores das salitreiras. Em 2005, a fábrica foi tombada como Patrimônio Mundial da Unesco.


Igatu, Brasil
A vila de Igatu, no estado da Bahia, faz parte do circuito de turismo da Chapada Diamantina e possui várias atrações naturais, como trilhas e mirantes. No entanto, seu casario histórico e de pedra, que lhe conferiram o apelido de “Machu Picchu da Bahia”, é o que mais atrai a atenção dos curiosos. 


Anteriormente chamada de Xique-Xique, a região possuía uma economia bem movimentada no século 19 graças à exploração de diamantes. Com o declínio da produção, muitas pessoas ficaram sem esperança e resolveram abandonar suas casas, deixando pra trás construções que se tornariam ruínas.

Vila de Kayaköy, Turquia
Ruínas de mais de quinhentas casas à beira-mar formam o cenário desta vila localizada na província de Muğla, na Turquia. Entre 1855 e 1856, a cidade foi destruída em decorrência de um terremoto e de um incêndio que prejudicaram boa parte de sua estrutura. Posteriormente habitada e bem desenvolvida, a região enfrentou episódios impactantes da Guerra Greco-Turca, que acabaram por provocar seu abandono no final da década de 1920.


Isla de las Muñecas – México
Com diversas bonecas espalhadas pelas árvores — com origem desconhecida e alimentada por lendas urbanas —, frequentadores do lugar dizem que elas foram penduradas por um pescador que, depois de resgatar o corpo de uma menina que morreu afogada, pendurou seu brinquedo como forma de homenageá-la. Isso bastou para que o homem começasse a ser assombrado com aparições da criança, tomando a atitude desesperadora de pendurar mais bonecas na ilha com a intenção de se libertar do problema.


Cidade de Ordos, China
Ordos ficou conhecida como a maior cidade fantasma do mundo. Fundada em 26 de fevereiro de 2001, ela tinha o objetivo de servir como uma das cidades futurísticas mais impactantes da China. 


O problema foi que os altos investimentos desembolsados para a região, projetada para abrigar mais de um milhão de habitantes, sofreu com a falta de verba e por problemas graves em torno dos financiamentos imobiliários. A consequência disso foi que a maior parte dos seus possíveis moradores preferiram migrar para outros centros urbanos, enquanto outros permaneceram em suas residências rurais. Hoje em dia, boa parte de seus edifícios encontra-se em completo estado de decadência

Pompéia, Itália
No ano 75 d.C., a cidade de Pompeia foi o alvo de um dos maiores acidentes ambientais da história da humanidade. Na ocasião, a região ocupada pelo Império Romano, que possuía pouco mais de 20 mil habitantes e uma forte produção de vinhos e azeites, foi completamente destruída pela intensa chuva de cinzas do vulcão Vesúvio (ao fundo da imagem), que entrou em erupção.

Continua abaixo



Durante 1600 anos, a cidade permaneceria oculta, até ser finalmente descoberta por um agricultor em 1748. O sítio arqueológico foi preservado graças à presença abundante de cinzas e lama, fazendo com que, hoje, o mesmo fosse tombado como Patrimônio Mundial pela Unesco.


Resort de Sanzhi, Taiwan
Erguido no meio da natureza nos anos 60, com a intenção de proporcionar a paz e o contato com a mata, água e animais, para os turistas, o lugar espantou os possíveis hóspedes já durante a sua construção, pois diversos problemas com acidentes de trabalho (inclusive com mortes) foram registrados, causando o abandono do projeto posteriormente.


A fama de mal-assombrado também pegou no lugar e ainda perdura até os dias de hoje, uma vez que algumas lendas urbanas e tradições asiáticas impedem que construções “ocupadas por espíritos” sejam demolidas. O objetivo: os locais e as almas devem ser inteiramente respeitados.

Lembrando que a parte dois desta série está disponível neste link.

👉 Acompanhe o Foca na Folga no Facebook