Relembre as temperaturas extremas que os brasileiros enfrentaram recentemente

Lenon Diego Gauron
Por -

Do frio do Sul aos recordes de calor que não eram vistos há mais de um século em outros estados

Relembre as temperaturas e fenômenos meteorológicos enfrentados pelos brasileiros recentemente. Imagem: Foca na Folga 

Continua abaixo

Desde 2018 acompanhamos as diferentes sensações térmicas que foram enfrentadas pelos brasileiros em diversos estados do nosso país. Diante das altas e baixas temperaturas que o Brasil tem devido ao seu tamanho continental, com ocorrência de neve no Sul e calor extremo na sua parte norte, além de geada e granizo, vamos relembrar algumas dessas ocorrências.

Quando se fala do Sul do Brasil, normalmente remete-se ao frio e as baixas temperaturas. Mas em 19 de dezembro de 2018, Antonina, uma pequena cidade no litoral do Paraná, registrou a surpreendente marca de 80ºC de sensação térmica, com temperaturas médias de 42ºC, de acordo com o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar).

Apesar de estar localizado na Região Sudeste, A cidade do Rio de Janeiro registrou no dia 11 de janeiro de 2020 a sensação térmica de 54,8ºC às 14h15, na Estação Santa Cruz, na Zona Oeste, batendo o recorde que era de 48,6ºC registrado apenas 24 horas antes.

O Rio de Janeiro passou também pela temperatura mais alta do inverno em 04 de setembro de 2020, onde a máxima chegou a 37,6°C, de acordo com o Climatempo. Foi é a temperatura mais alta desde o dia 19 de fevereiro. Entre 14h e 15h, a umidade do ar ficou em 19%, na Zona Oeste, o que fez com os banhistas lotassem as praias indo contra as medidas de segurança contra o coronavírus que estava em alta na época em todo o país.

Já na Região Centro-Oeste do Brasil, Cuiabá, no Mato Grosso, registrou dois recordes de calor no mesmo dia após 109 anos. No dia 30 de setembro de 2020, a capital registrou às 14h a temperatura de 43,7°C. Já às 17h os termômetros do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) marcaram 44°C, estabelecendo um novo recorde de calor desde dezembro de 1910, quando começaram as medições. As medições são feitas na sombra, dentro de um abrigo de madeira. Segundo o Inmet, em termômetros de rua, os registros chegam aos 50°C.

Já do outro lado do extremo, o inverno que costuma atingir o Sul trouxe temperaturas negativas e até neve.

Continua abaixo

Em 03 de julho de 2020, a Serra Catarinense registrou -5,4ºC em Urupema e -5,3ºC em Bom Jardim da Serra, conforme a Epagri/Ciram, órgão que monitora as condições meteorológicas no estado.

Já em 20 de agosto de 2020 a neve chegou em Gramado, no Rio Grande do Sul, e em Santa Catarina, para a alegria dos turistas que aguardavam por aquele momento. Assista aos vídeos clicando aqui.

Não muito comum, mas sempre com previsões de possibilidade, no outro dia a neve chegou em Curitiba, capital do estado do Paraná. Às 22 horas do dia 21 de agosto, neve e chuva congelada começaram a cair na cidade e na região metropolitana. Assista aqui.

Em novembro de 2020, uma forte chuva de granizo atingiu Curitiba. Apesar de serem pedras de gelo e a paisagem ficar parecida com uma grande nevasca, o fenômeno ocorre durante o verão e causa bastante estrago nos telhados e plantações. Veja as imagens aqui.

+Veja também: Entenda a diferença entre neve, chuva congelada, chuva congelante, granizo e geada

Em 10 de outubro de 2020, Santa Catarina registrou temperaturas altas no litoral e geada no interior do estado, variando entre 1 e 26ºC entre as regiões. No Vale do Caminhos da Neve, situado a cerca de 3 quilômetros do Centro de São Joaquim, o amanhecer registrou geada. Flocos de gelo se acumularam nas plantações e em vidros de carros. No Litoral Norte, o sábado começou com sol e movimento intenso em Balneário Camboriú, o que não estava permitido na época devido ao coronavírus.

E de volta à Urupema, em Santa Catarina, no começo do ano a cidade registrou geada em 25 de janeiro, marcando a mínima de 1,7ºC em pleno verão. 

Os últimos anos foram de temperaturas extremas em nosso país. Há quem prefira o frio e tem quem prefira o calor. Comente abaixo qual você prefere!

👉 Acompanhe o Foca na Folga no Facebook